A IMPORTÂNCIA DA GINÁSTICA LABORAL NO TRABALHO
Embora as primeiras manifestações de atividades físicas em empresas datem de mais de 100 anos, a Ginástica Laboral é um ramo relativamente novo para a maioria das empresas
A Ginástica Laboral começou
a ser compreendida como um grande instrumento na melhoria
da saúde física do trabalhador, reduzindo e prevenindo
problemas ocupacionais,
através de exercícios específicos que são realizados no próprio
local de trabalho.
A Ginástica Laboral não sobrecarrega nem cansa o funcionário, porque é leve e
de curta duração.
“A ginástica laboral traz, entre outras coisas, maior integração da equipe”
O objetivo da GL (Ginástica Laboral)
é promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios dirigidos que:
- Trabalham a reeducação postural,
- Aliviam o estresse,
- Diminuam o sedentarismo;
- Aumentam o ânimo para o trabalho;
- Promovam a saúde e uma maior consciência corporal;
- Aumentam a integração social;
- Melhoram o desempenho profissional;
- Diminuam as tensões acumuladas no trabalho;
- Previnam lesões e doenças por traumas cumulativos, como as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho).
- Diminuam a fadiga visual, corporal e mental por meio das pausas para os exercícios.
Dentre as lesões mais freqüentes podemos citar:
- Na coluna cervical: síndrome da tensão cervical e síndrome do desfiladeiro torácico;
- No ombro: tenossinovite do bíceps e tendinite do músculo supra-espinhoso;
- No cúbito (cotovelo): epicondilites;
- No punho: tenossinovite dos flexores do punho e dedos, tenossinovite dos extensores do carpo e dedos, tendinite de Dequervain e síndrome do túnel do carpo;
- Na mão: fascite palmar e miosite dos lumbricais.
- Outros problemas na coluna como: hipercifose torácica, hiperlordose, escoliose, entre outros.
- Encurtamentos musculares.
Para as empresas, a incorporação da Ginástica Laboral pode trazer muitos benefícios como:
- Redução de faltas dos funcionários;
- Aumento da produtividade;
- Redução de quedas;
- Maior integração da equipe etc.
Devido à importância da implantação da GL nas empresas resolvemos fazer esta matéria com mais alguns exercícios que podem ser feitos de duas a três vezes por dia e ajudá-los a ter
uma qualidade de vida melhor.
Data de publicação: 01/01/2006
Matéria assinada por:
Valéria Alvin Igayara de Souza
CREF 7075/ GSP – Especialista em treinamento.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
sexta-feira, 28 de março de 2008
Cólica Renal
CÓLICA RENAL
Passei por isso, e procurei informação sobre o assunto, estou agora replicando para outros que queiram informação sobre o mesmo tema. O texto original foi escrito pelos médicos citados no final do texto.
Sinônimos:
cólica uretral ou cólica nefrítica
O que é uma cólica Renal?
É uma dor aguda, intensa, oscilante (vai e vem) que vem do aparelho urinário superior (rim). É uma das dores mais terríveis da medicina e geralmente causada por pedras (cálculos) no rim ou no ureter. A pedra causa obstrução da urina que vem do rim, dilatando-o. Essa dilatação renal é a fonte da dor. Existem outras causas de cólica renal, como coágulos, ligadura cirúrgica do ureter ou mesmo compressões extrínsecas do ureter por tumores.
É uma das urgências urológicas mais comuns, atingindo homens e mulheres na proporção três para um respectivamente.
O que se sente?
A dor lombar é o sintoma principal, forte, em cólica com irradiação anterior para o abdômen e para baixo em direção ao testículo no homem ou para os grandes lábios na mulher. Se a obstrução for mais baixa em direção à bexiga pode haver dor abdominal e sintomas urinários (micções freqüentes, ardência para urinar).
Não há posição do corpo relacionada com a dor nem posição que a alivie. Geralmente o paciente está agitado. Náuseas e vômitos freqüentemente acompanham o quadro.
Como se faz o diagnóstico?
As queixas e sinais acima descritos junto com a percussão dolorosa do rim fazem suspeitar fortemente de cólica renal. A percussão renal é feita batendo-se com o punho fechado sobre as costas do paciente onde se localiza o rim.
Um exame físico completo é necessário a fim de se descartar outras patologias.
O exame qualitativo de urina (comum de urina) geralmente apresenta sangramento microscópico (hematúria microscópica), principalmente se houver pedra.
Exames de imagem são freqüentemente solicitados. Dentre eles, os mais comuns são as radiografias simples de abdômen , a urografia venosa (radiografia dos rins com a utilização de contrastes venosos) e a ecografia abdominal total. Em casos de mais difícil diagnóstico, a tomografia computadorizada (85% de sensibilidade), a ressonância nuclear magnética devem ser solicitadas.A ureteroscopia é um método cada vez mais frequente principalmente por permitir tratamento concomitante.
Geralmente o diagnóstico é obtido sem maiores dificuldades. Entretanto, algumas situações podem confundir o dignóstico principalmente quando há náuseas e vômitos: apendicite, constipação, colecistite, diverticulite, gastrites agudas, pancreatite, aneurisma e dissecção da aorta, tumores, etc.
Como se trata?
De imediato, a dor deve ser tratada com analgésicos, anti-espasmódicos e anti-inflamatórios dados por via oral, intramuscular ou endovenosa conforme a gravidade do caso. O paciente pode ser tratado em casa. Caso o seu quadro seja mais grave ou a dor não ceda com medicação rotineira, uma internação hospitalar está indicada para aplicação de medicações mais potentes como os analgésicos opióides. Náuseas e vômitos deverão ser tratados concomitantemente.
Após o controle da dor, deve-se combater a causa da obstrução, por exemplo, fazendo a retirada da pedra. A desobstrução pode ser feita temporariamente através de tubos especiais chamados de cateteres. Um desses freqüentemente usado é o cateter duplo-J com extremidades torcidas de maneira que, quando colocados dentro do aparelho urinário, não se desloquem. Em muitos casos de pedra, estas são eliminadas espontaneamente com alívio imediato da dor.
Uma vez resolvido o problema (cálculo eliminado ou removido), deve-se solicitar ao pacientes exames a fim de se diagnosticar a causa do cálculo (estudo metabólico). Dosagens na urina e sangue das seguintes substânciais: cálcio, fosforo, acido úrico, creatinina, citrato, magnésio, sódio, fosfatase alcalina.
Texto baseado em matérias dos Drs. Cláudio Luiz Martins Lima e Protásio Martins Costa Alves
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
Uso Correto do Head Seat
Qualidade Acústica de Head-Set Usado para Teleatendimento
Prof. Samir N. Y. Gerges, Ph.D.
Existe um acentuado crescimento em realizar transações de compra e venda, de
troca de informações através do teleatendimento direto com os clientes. As
telefonistas que realizam estas operações estão representando uma grande fatia
de trabalhadores com jornada diária, geralmente, de 6 horas. O trabalho destas
telefonistas requer troca de informações e realizar ações que envolvem
geralmente transação financeira. Por isto são conversas gravadas e devem ser de
alta inteligibilidade e em ambiente com bom conforto acústico. O ambiente de
trabalho de teleatendimento é geralmente de salas grandes com cerca de 20 a
200 telefonistas em espaço limitado com distância pequena entre eles. O ruído de
fundo neste ambiente está entre 50 a 80 dBA, dependendo de cada caso. A
qualidade da conversa (inteligibilidade de fala) depende da qualidade do sistema
de comunicação incluindo o headset, ruído de fundo e a linha telefônica. A
avaliação da qualidade do sistema de comunicação telefônico pode ser dividido
em dois items;
(1) Avaliação da Qualidade Acústica do Head-set e Sistema de Comunicação
Esta avaliação pode ser feita através de ensaios de inteligibildade acústica da
fala. Nesta avaliação são transmitidas palavras e sílabas padrões de voz de
homens e mulheres e as ouvintes (telefonistas) devem tentar identificar estas
palavras e sílabas em diferentes níveis de ruído de fundo no ambiente. O
Laboratório de RuÍdo Industrial (LARI) da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC), já realizou trabalhos de pesquisa e desenvolvimento desta metodologia
com aplicações em Protetores Auditivos.
(2) Avaliação da Dose de Ruído de Exposição dos Operadores de
Teleatendimento
Esta avaliação deve ser realizada por medição de ruído conforme normas
internacionais. Não é recomendado fazer qualquer medição sem estudo profundo
e sem validação da metodologia e/ou equipamentos usados. As medições da dose
de ruído deste caso específico (telefonistas), devem ser feitas conforme normas
de medição internacionais. Existem duas normas especiais relacionadas a esta
avaliação;
2.1- Usar o mini microfone em ouvido real da telefonista, "Microphone in
Real Ear - MIRE". A figura a seguir mostra este sistema de medição.
2.1- Usar uma cabeça (padronizada) com orelha (padronizada) e no canal
auditivo externo da cabeça usa-se Simulador de Ouvido (padronizado, com
microfone de precisão). Além do uso de um sistema de medição tais como
analizador de freqüência, condicionador de sinal e também calibradore (ver
referência). A figura abaixo mostra um caso típico de medição usando a
cabeça artificial e sistema do LARI/UFSC usado pelo autor deste artigo.
Não devem ser usados dispositivos, equipamentos e/ou técnicas
desenvolvidas para outros objetivos, como por exemplo usar "Ouvido
Artificial" desenvolvido para calibração de audiômetros para este fim. Existe
ouvido artificial fabricado por Bruel & Kjaer tipo 41552 e 4153 para
calibração de audiômetro, e não para medição da dose. A falta de arco de
head-set resulta em diferente força de aperto e portanto a não tem validade
de medição.
Referencia: Ruído: Fundamentos e Controle; Um livro de 700 páginas,
segunda edição 2000, NR Editora fax: 0xx-48-2320826.
Prof. Samir N. Y. Gerges, Ph.D.
Existe um acentuado crescimento em realizar transações de compra e venda, de
troca de informações através do teleatendimento direto com os clientes. As
telefonistas que realizam estas operações estão representando uma grande fatia
de trabalhadores com jornada diária, geralmente, de 6 horas. O trabalho destas
telefonistas requer troca de informações e realizar ações que envolvem
geralmente transação financeira. Por isto são conversas gravadas e devem ser de
alta inteligibilidade e em ambiente com bom conforto acústico. O ambiente de
trabalho de teleatendimento é geralmente de salas grandes com cerca de 20 a
200 telefonistas em espaço limitado com distância pequena entre eles. O ruído de
fundo neste ambiente está entre 50 a 80 dBA, dependendo de cada caso. A
qualidade da conversa (inteligibilidade de fala) depende da qualidade do sistema
de comunicação incluindo o headset, ruído de fundo e a linha telefônica. A
avaliação da qualidade do sistema de comunicação telefônico pode ser dividido
em dois items;
(1) Avaliação da Qualidade Acústica do Head-set e Sistema de Comunicação
Esta avaliação pode ser feita através de ensaios de inteligibildade acústica da
fala. Nesta avaliação são transmitidas palavras e sílabas padrões de voz de
homens e mulheres e as ouvintes (telefonistas) devem tentar identificar estas
palavras e sílabas em diferentes níveis de ruído de fundo no ambiente. O
Laboratório de RuÍdo Industrial (LARI) da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC), já realizou trabalhos de pesquisa e desenvolvimento desta metodologia
com aplicações em Protetores Auditivos.
(2) Avaliação da Dose de Ruído de Exposição dos Operadores de
Teleatendimento
Esta avaliação deve ser realizada por medição de ruído conforme normas
internacionais. Não é recomendado fazer qualquer medição sem estudo profundo
e sem validação da metodologia e/ou equipamentos usados. As medições da dose
de ruído deste caso específico (telefonistas), devem ser feitas conforme normas
de medição internacionais. Existem duas normas especiais relacionadas a esta
avaliação;
2.1- Usar o mini microfone em ouvido real da telefonista, "Microphone in
Real Ear - MIRE". A figura a seguir mostra este sistema de medição.
2.1- Usar uma cabeça (padronizada) com orelha (padronizada) e no canal
auditivo externo da cabeça usa-se Simulador de Ouvido (padronizado, com
microfone de precisão). Além do uso de um sistema de medição tais como
analizador de freqüência, condicionador de sinal e também calibradore (ver
referência). A figura abaixo mostra um caso típico de medição usando a
cabeça artificial e sistema do LARI/UFSC usado pelo autor deste artigo.
Não devem ser usados dispositivos, equipamentos e/ou técnicas
desenvolvidas para outros objetivos, como por exemplo usar "Ouvido
Artificial" desenvolvido para calibração de audiômetros para este fim. Existe
ouvido artificial fabricado por Bruel & Kjaer tipo 41552 e 4153 para
calibração de audiômetro, e não para medição da dose. A falta de arco de
head-set resulta em diferente força de aperto e portanto a não tem validade
de medição.
Referencia: Ruído: Fundamentos e Controle; Um livro de 700 páginas,
segunda edição 2000, NR Editora fax: 0xx-48-2320826.
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